Novidades sobre a obra do campus da Unila
A reunião ordinária do Conselho Superior Pro Tempore, realizada na última sexta-feira (1º), foi marcada pela posse de novos conselheiros e por informações trazidas pelo reitor Hélgio Trindade em relação à obra do novo campus. Além disso, o Conselho deliberou sobre as novas datas para conclusão e votação do Regimento Interno, o plano pedagógico do Centro Integrado de Línguas e recursos da Assistência Estudantil.
O primeiro ato do Conselho foi a posse dos novos representantes dos técnicos administrativos, José Fernando Schuck e Elaine Michele Diniz Santos, em substituição a João Afonso Hirt e Luiz Carlos Krudykz. Também assumiram a suplência Regiane Tonatto e Eduardo Castilha. Na sequência, o reitor Hélgio Trindade – que preside o Conselho – informou que a UNILA terá, ainda este mês, uma seleção de curta duração para professores visitantes estrangeiros. Estes docentes deverão atuar na Universidade de maio a agosto e serão trazidos com recursos do CNPq.
O primeiro item da pauta foi a negociação com o Ministério da Educação (MEC) sobre as obras da UNILA. Em reunião com o Ministério, o reitor informou sobre o andamento da obra e as necessidades mais urgentes da Universidade. Diante do exposto, a UNILA se comprometeu a concluir a primeira etapa do prédio de aulas até março de 2014, para que possa ser utilizado pelos acadêmicos já no próximo ano. O mesmo prazo foi dado para o restaurante universitário. Já o edifício central deve estar pronto no final de 2014.
Além disso, o recurso já reservado para a obra poderá ser redirecionado para outras ações, possibilitando, assim, o atendimento a uma série de demandas. A primeira novidade anunciada pelo reitor Hélgio Trindade é que será construída uma moradia estudantil, com capacidade para 480 estudantes, no terreno doado pela Prefeitura de Foz, na região da Vila C. “Já temos o projeto básico e o executivo, no valor de R$ 16 milhões. Só falta licitar”, informou.
Já o antigo prédio da Caixa Econômica Federal, cedido à UNILA e batizado de Centro Cultural UNILA-Caixa, não passará por reformas estruturais significativas. Serão utilizadas apenas divisórias e mobiliários, cuja licitação deverá ser lançada no valor de R$ 7,7 milhões. Em relação aos laboratórios – uma das principais reivindicações de professores e alunos –, a solução encontrada foi a antecipação da construção (que estava prevista apenas para a segunda etapa da obra). Enquanto o laboratório no campus próprio não fica pronto, a Universidade deverá alugar imóveis para suprir esta necessidade.
Outra novidade é que o prédio de aulas, que deveria ter apenas 50% de seu projeto edificado na primeira fase das obras, será construído por inteiro. Além disso, a Biblioteca, que, a princípio, seria financiada com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (FOCEM), agora deverá ser custeada pelo governo brasileiro. “Agora temos que testar nossa capacidade de fazer isso da forma mais rápida possível. Os projetos estão prontos, só falta fazer as licitações”, desafiou o reitor.
Na sequência da reunião, os conselheiros deliberaram pelas novas datas para conclusão do Regimento Interno, que deverá ser votado pelo Conselho Superior em 17 abril. Além disso, a comissão de professores que elaborou o plano pedagógico do Centro Integrado de Línguas fez uma breve apresentação e solicitou o apoio do Conselho para definir sua estrutura dentro do organograma da Universidade.
fonte: Unila
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