Como muitos estudantes tinham dúvidas sobre a moradia estudantil, a Unila anunciou a escritura do terreno que foi adquirido no ano passado, que fica nos fundos da moradia I, a construção é prevista para dois anos. Muitos indagam que não será possível morar nessa nova moradia, no entanto esse projeto faz parte da construção do projeto Unila, as informações foram publicadas no site oficial da Unila e estão publicados agora em nosso Blog. Segue abaixo:
Um terreno de 4,4 hectares, localizado nos fundos da Moradia Estudantil I na avenida Tancredo Neves, está sendo adquirido pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). A Escritura Pública de Compra e Venda da área foi assinada nesta segunda-feira (20), pelo reitor Hélgio Trindade e o proprietário do imóvel. A compra do terreno é a primeira etapa de um projeto maior: a implantação do Complexo de Moradia Estudantil da UNILA.
De acordo com o reitor Hélgio Trindade, o projeto tem como objetivo acompanhar o crescimento da Universidade. A expectativa é que para 2015, a instituição tenha 10 mil estudantes e mais de 500 professores. Como consequência, a UNILA também terá que aumentar a capacidade para abrigar alunos nas moradias estudantis que, atualmente, têm cerca de 500 vagas. “Esse ato de assinatura é de grande importância devido ao alcance do projeto, não só para a futura residência dos alunos, mas também para residência de professores visitantes, do Brasil e de outros países que viverão em um espaço de convivência”, aponta Trindade.
A Coordenadoria de Infraestrutura e o arquiteto Cyrillo Crestani, do Escritório de Representação da UNILA em Porto Alegre, já formularam um estudo básico com uma estrutura que poderá compor o empreendimento. O estudo foi apresentado, pelo vice-reitor da UNILA, Geronimo de Sierra, ao Fundo de Convergência Econômica do Mercosul (FOCEM), órgão que poderá financiar a obra.
A implantação do complexo tem a finalidade principal de alojar os estudantes da UNILA, ação que faz parte do projeto e da concepção da instituição que está inserida no Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Nos 6,85 hectares de área – 2,45 da atual moradia e 4,4 do novo terreno – deverão ser erguidos 12 módulos de moradia estudantil, com capacidade total para abrigar aproximadamente 2,7 mil alunos.
No local, também haverá espaço destinado para alojar professores visitantes e palestrantes que virão à UNILA fazer trabalhos específicos durante um período de tempo determinado. Segundo o anteprojeto, o Alojamento para Professores contará com 1.700 m² de área construída e capacidade para 44 pessoas.
Conforme Trindade, o Complexo de Moradia Estudantil é uma complementação do campus, aumentando as possibilidades de integração oferecidas pela Universidade. “A residência contribui para a concepção do projeto UNILA, mas também vai trabalhar atividades de ensino e pesquisa, assim como a cultura e o esporte, de forma a promover a integração com os quase 3 mil alunos que ali vão morar", observa o reitor. A localização do complexo, a aproximadamente 3 km do futuro campus da UNILA, irá facilitar o acesso de estudantes e professores.
Áreas de convivência
Para garantir o convívio e a integração dos alunos e professores, o Complexo de Moradia Estudantil irá proporcionar algumas áreas de lazer. A coordenadora de Infraestrutura Física da UNILA, Lívia Yu Iwamura, explicou que no local está previsto um Centro de Vivência destinado a atender as necessidades diárias dos residentes como lavanderia e lancheria, uma Sede Social para professores e servidores, e um Salão de Eventos aberto para toda a comunidade universitária. “Também foi projetada uma área de esportes ao ar livre com campo de futebol, quadras de uso múltiplo, piscina e vestiários”, salienta Lívia.
Preocupação ambiental
Além da preocupação com a infraestrutura que será proporcionada para a comunidade universitária, o projeto inicial do Complexo de Moradia Estudantil também tem uma preocupação com o meio ambiente. O estudo prevê que grande parte das árvores que estão atualmente no terreno sejam mantidas. “Isso não é uma obrigação legal, é a concepção do projeto que concilia a arquitetura com o meio ambiente”, ressaltou a coordenadora de Infraestrutura Física da UNILA.
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